Blog da Lukas

EXPLICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DAS AQUARELAS

As aquarelas profissionais têm quatro características principais: resistência à luz, opacidade, capacidade de adesão e pigmentos.

Aqui na Lukas do Brasil, você encontra uma explicação resumida.

- RESISTÊNCIA À LUZ / LIGHTFASTNESS:

Capacidade da tinta de resistir aos efeitos da luz solar e artificial ao longo dos anos, é a característica que permite que o trabalho permaneça com as cores com as quais foi originalmente feito.

Pode-se seguir algumas classificações. Aqui na Lukas, temos por comparação a escala britânica "blue wool".

Veja abaixo:

*** = de excelente até excepcional (7- 8 na escala britânica blue wool)

** = de muito boa até ótima (6 - 7 na escala britânica blue wool)

* = de moderada até boa (4-5 na escala britânica blue wool)

- OPACIDADE:

A opacidade é a característica da tinta cobrir ou não outra tinta, ainda que parcialmente. Os testes geralmente são feitos sobre uma fita preta, para ver a capacidade de transparência da tinta.

- CAPACIDADE DE ADESÃO:

As aquarelas, após secas, podem "grudar", mais ou menos, no papel. Quando ela é de remoção fácil (non-staining), com a aplicação de agua, a cor pode sair. Quando a cor é de remoção difícil (staining), será mais difícil de aparecer o branco do papel por baixo, o pigmento prevalecerá.

- PIGMENTOS:

As aquarelas são feitas de aglutinante e pigmento. As tintas da Lukas contém pigmentos puros, em alta concentração. Para algumas cores, é preciso misturar mais de um pigmento para alcançar o resultado.

Nome do pigmento: as duas letras precedentes determinam o tipo de corante (P para pigmento, por exemplo) e a cor da tinta (W para branco white em inglês, por exemplo), seguida dos dígitos do tipo de pigmento. O padrão para o nome das cores é dado em inglês, ou seja, as iniciais serão referentes ao nome das cores em inglês.

Caso tenha interesse e entenda inglês, o melhor site para informações sobre pigmentos é o Colourlex! 

Veja abaixo alguns dos pigmentos mais utilizados e do que são feitos:

C.I. common name/chemical name

PW1 lead white PR188 naphthol AS

PW4 zinc oxide PR242 diketo pyrrolo pyrrole

PW5 zinc sulfide/barium sulphtate, lithopone PR245 diketo pyrrolo pyrrole 

PW6 titanium dioxid PR254 diketo pyrolo pyrrole

PW18 chalk PR255 diketo pyrrolo pyrrole

PW19 clay PR264 diketo pyrrolo pyrrole

PW22 barium sulphate, blanc fixe PBr 7 natural earth pigment 

PW24 aluminium hydrate PBr24 chrome antimony titanium complex

PY1 azo pigment PBr25 benzimidazolone

PY3 azo pigment PBr33 zinc iron chromite brown spinell

PY35 cadmium zinc sulphide PV14 cobalt violet phosphate

PY42 hydrated iron oxide PV15 ultramarin red/violet

PY43 natural earth pigment PV16 manganese violet

PY53 nickel antimony titanium oxide PV19 quinacridone

PY74 monoazo pigment PV23 dioxazine

PY83 disazo pigment PB15 :1 copper phthalocyanine

PY97 monoazo pigment PB15 :3 copper phthalocyanine

PY129 metall complex PB15:6 copper phthalocyanine

PY150 azo nickel melat complex PB16 phthalocyanine

PY151 benzimidazolone PB27 prussian blue

PY153 benzimidazolone PB28 cobalt aluminate spinell

PY155 disazo pigment PB29 ultramarin blue

PY175 benzimidazolone PB33 manganese blue

PY184 bismut vanadat molybdat PB35 cerulean blue

PO13 disazopyrazolone PB36 cobalt chromite aluminate spinell

PO20 cadmium sulphide selenide PB60 indanthrone

PO34 disazopyrazolone PG7 copper phthalocyanine

PO36 benzimidazolone PG17 chrome oxide

PO62 benzimidazolone PG18 hydrated chrome oxide, viridian

PO71 diketo pyrrolo pyrrole PG19 cobalt zinc oxide

PR9 naphthole AS PG23 reen earth

PR83:1 anthrachinone PG26 cobalt chromite spinell

PR101 iron oxide PG36 phthalocyanine

PR108 cadmium sulphide selenide PG50 cobalt titanate spinell

PR112 nahpthol AS PBk7 carbon black 

PR122 quinacridone PBk9 bone black

PR170 naphthol AS PBk11 iron oxide

PR176 benzimidazolone  

 

FICHAS TÉCNICAS DOS PRODUTOS LUKAS

Salve, galera,

Aqui você pode encontrar o link que leva para nossa nuvem compartilhada (Dropbox) e encontrar as fichas técnicas de boa parte dos produtos.

https://www.dropbox.com/sh/vacuouj6c4wlnvc/AABw8pggnqNV1f-MdRuDRUpNa?dl=0

Se você tiver alguma dúvida, pode entrar em contato conosco!

 

ANTIGO BLOG DA LUKAS

Esse post é para guardarmos na memória o antigo blog da LUKAS que foi construído com muita atenção e carinho pela Sara Nach (Nachmann), mãe da Débora e que faleceu em outubro de 2016.

Com o e-commerce funcionando, decidimos desabilitar o antigo blog para unificarmos todas as informações aqui.

Mas no link ainda temos a carinha de como era o antigo blog, feito pela querida Sara.

 

MATERIAIS PARA ARTESANATO

Temos materiais específicos para artesanato.

1 – ACRYL PAINT MATT – Tinta para tela, madeira, papel, pedra, gesso, vidro e plástico;

2 – PORCELAN ART – Tinta para qualquer material resistente ao calor como porcelana, cerâmica, terracota, metal e vidro, com queima feita em forno doméstico, a 160º, por 35′; 

3 – SEDA ART – Tinta para seda com fixação a ferro;

4 – BATIK (Tye-Dye) e DYE COLOURS – Tinta para batik tye-dye e tingimentos de papéis e tecidos.

 

MATERIAIS PARA RESTAURAÇÃO

Mediuns para restauro, douração e  outras especialidades

 

- 2245 Restauro:Helios - Produto clássico para limpeza e restauro de telas, com pintura a óleo.

Dica do fabricante 1: é importante testar o produto antes de usar,  necessário para verificar a solubilidade das cores (solubilidade é a capacidade de uma substância de se dissolver em outra). Deve-se usar com muito cuidado.

Dica 2: utilizar óleo de terebentina, imediatamente após a aplicação do helios, para remover cuidadosamente o restante do produto,  a partir da superfície da imagem, pois tende a amarelar, caso haja excesso.          125 ml

- 2246 Copaiva Balsam Bálsamo de copaíba 125 ml

- 2247 Restauro: Solvente para vernizes antigos.

Serve para remover a película de vernizes antigos. Este solvente não  altera a pintura.
Dica do fabricante: é necessário teste para verificar solubilidade das cores. 125 ml 1L e 5 L

- 2283 Restauro: Terebentina Veneziana. Medium para pintura a óleo e têmpera.200ml

- 2297 Restauro de telas: Cera para reentelar. Adesivo para reentelamento. (enquanto durar o estoque)200ml

- 2310 Restauro e fatura: Mastic, em lágrimas. Resina natural para obtenção de vernizes para óleo e têmpera.(enquanto durar o estoque) 100gr

- 2319 Restauro e fatura: Cyclohexanone. Resina sintética transparente, elástica, para obtenção de vernizes e medium para pintura a óleo.(enquanto durar o estoque) 100gr

- 2361 Restauro e fatura: Douração com Mixtion. Adesivo para aplicação de folhas de ouro, com secagem de até em 3 horas.125ml
 

PAINEL DE FLÁVIO TAVARES COMPÕE A ESTAÇÃO CIÊNCIA, CULTURA E ARTES

Painel de Flávio Tavares compõe a Estação Ciência, Cultura e Artes

Trabalho foi realizado com tintas óleo 1862 e linho LUKAS.

O fantástico extraído do real, em uma espécie de aventura encantada, mostrando em alegorias ricas a história da fundação da Capital e a conquista da Paraíba. É com esta receita e mais uma dose significativa de sensibilidade que o artista plástico Flávio Tavares conseguiu transplantar da pintura para o espectador valores como auto-estima e identidade cultural. O painel 'O Reinado do Sol', criado especialmente para compor a Estação Ciência, Cultura e Artes, ficará exposto permanentemente no hall de entrada do auditório.

“Ela sai do histórico para a fantasia. É uma alegoria. Pega do Cabo Branco, que representa o paraíso, onde o sol nasce, até o Varadouro, que é a reunião das etnias”, observou Tavares. “Há também uma mesa inspirada em Oswald de Andrade, que é o banquete da antropofagia. Faz referência ainda à ‘Jangada de Pedra’, de Saramago, representando a Península Ibérica que trouxe tudo de bom e também de ruim”, explicou.

Identidade – As diversas facetas da formação e da atualidade estão costuradas, como uma colcha de retalhos, alinhavando períodos, etnias, ideologias, crenças religiosas, folclores e tantos outros aspectos que constituem a identidade do povo local. A sensação de quem se vê pela primeira vez diante de ‘O Reinado do Sol’ é a de se olhar no espelho e reconhecer a própria face. A ligação de cada elemento termina por contar uma história em tintas.

Todo feito em óleo sobre tela, o mundo imaginoso de Flávio Tavares possui 9 metros de comprimento por 3 metros de altura. Para ser pintado, o artista precisou dividir o trabalho em cinco blocos. Ele levou cerca de dois meses para concluir a empreitada. “Mas o envolvimento mesmo com o trabalho foi maior, chegando a uns três”, comentou.

O painel em detalhes – Do lado esquerdo do painel, está retratada a praia do Cabo Branco, passando pelo Varadouro e lembrando, à direita, o Jacaré. No centro do quadro, Tavares pintou uma grande nau, atracada dentro da cidade, comandada por nada mais nada menos que Ariano Suassuna. Essa composição, segundo o artista, lembra a tradição dos velhos carnavais pessoenses – Nau Catarineta. Na parte central inferior do painel, há uma mesa com vários elementos que simbolizam a antropofagia como opção do povo digerir a própria cultura e história.

“Para mim é um momento muito significativo. Pessoas de todo País e do mundo vão visitar o Estação Ciência. O painel vai abrir muitas portas para a arte plástica paraibana. Fiz uma profusão de assuntos para dar margem à discussão da cultura da gente”, justificou Tavares.

Na parte superior central do quadro, reinando sobre todas as demais imagens, o artista compôs uma figura feminina, vestida de sol, que representa a criação. O mesmo céu que a sustenta nos primórdios da fundação da cidade, formado por figuras bíblicas do bem e o mal, termina por se fundir bem abaixo, com o contemporâneo Parque Solon de Lucena.

Só para citar outros exemplos simbólicos da obra, o escritor José Lins do Rêgo foi pintado como referência ao desenvolvimento da cana-de-açúcar. Enquanto isso, Augusto dos Anjos é um elemento que resgata a alma poética do passado. Manuel Caixa D’água, caminhando pela boemia, também compõe o cenário. A popular e folclórica ‘Vassoura’ (Isabel Bandeira), montada em seu conhecido cavalo branco, que tantas vezes povoou de irreverência o dia-a-dia dos pessoenses no século passado, também está presente.

Ciganos, sarracenos, negros, mouros, portugueses, espanhóis, índios, franceses, holandeses se propagam por todo painel. Alguns grupos estão em tamanhos diferentes e em situações fantasiosas. Esta é uma forma, segundo o artista, de distinguir os períodos da história e os ambientes.

Pode-se perceber ainda que o segundo plano do painel faz uma alusão geográfica ao quadro sobre a Bacia da Restinga, pintado pelo neerlandês Frans Post. Ele foi membro da esquadra do conde holandês Maurício de Nassau, que participou de uma comitiva pelo Nordeste do Brasil em meados do século XVII, registrando geografias e motivos brasileiros em desenhos e pinturas. É como se Tavares tenha realmente redescoberto a cidade, porém desta vez como uma radiografia da identidade local.

De pé, da esquerda para direita, Tácito Altino Andrade que vende a LUKAS na Paraíba, no centro, artista e autor da obra, Flávio Tavares, Dr. João de Brito de Athayde Moura com e esposa Sra Maria Célia Fernandes Moura (à direita) e Sonia Tocalino, responsável pela LUKAS no Brasil.

O artista – Flávio Roberto Tavares de Melo nasceu em João Pessoa em 15 de fevereiro de 1950. Desde criança mostrava profunda inclinação para o desenho e a pintura. Chegou a freqüentar o curso do já falecido artista Raul Córdula, nos Setor de Arte da UFPB.

Aos 18 anos, Tavares passou a absorver os ensinamentos do pintor e gravador Hermano José. Chegou a cursar Sociologia na UFPB. Porém, acabou abandonando para se dedicar em tempo integral ao ofício artístico. Aos 20 anos, já havia exposto em Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.

Tavares estudou pintura nas universidades de Yale, Connecticut e no Simon Rock College, todos nos Estados Unidos. Também fez o mesmo na Guiana Francesa. Em seguida, ingressou no mercado de arte da Alemanha. A partir daí, o artista participou de inúmeros e importantes exposições individuais e coletivas em grandes cidades do Brasil e do mundo.

• Fonte: Paraibanews.com

• Conheça mais detalhes do projeto Estação Ciência, Cultura e Artes no endereço:
www.joaopessoa.pb.gov.br/projetos/estacaocienciaculturaartes

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